segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para dilacerar a raiva, para cortar os pulsos, para se fingir de morto e apagar as verdades.
Esquecer e voltar ao caminho, voltar para a estrada, mas nunca retornar ao ponto de partida ou revisitar a estrada já deixada para trás. Mas é só voltar pra estrada. E foco.
Gasolina na moto, no conversível, enfim, vento no cabelo, sol sobre a nuca.
Eu e o horizonte, e isso é bom.
Um mundo todo novo pra desbravar. Árvores que estão ao nosso lado, leve sombra, muito verde, e vamos em frente.
A luta não pára, mas agora é hora de sorrir, de gargalhar do tempo e das armadilhas e urrar cheia de calor e loucura no peito.
Hora de se embriagar do caminho, esse é só mais um dia, e que maravilha que é só mais um dia.
Ao menos, dessa vez, eu sei que existem outros campos que eu posso me desbravar sem medo!

Um comentário:

  1. De certo sinto que não é mais possível retornar ao princípio. Uma vez que com o tempo nos tornamos grandes demais para passar pelas antigas portas.
    E diante de nós novas passagens que para atravessá-las precisamos estar na medida correta, porque senão ou não alcançamos a fechadura ou batemos a cabeça no teto.
    De qualquer forma, o importante é sabermos que após ultrapassá-las, jamais poderemos nos tornar tão pequenos quanto antes.

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